Padre João Bachmann nasceu no dia 24 de março de 1967 no município e Guaramirim SC, onde viveu a infância até sua ordenação. Seus pais Dionízio (in memoriam) e Terezinha Bachmann (in memoriam) educaram seus 9 filhos com muito amor e dedicação, revelando através desde amor a presença de Deus em seu lar.
De família humilde, o menino João sempre ajudou seus pais na lavoura de arroz e no cultivo de banana, muito estudioso, cursou o 1º grau completo, na Escola Básica São José do Rio Branco.
Seu primeiro encontro com Cristo na Eucaristia, foi em novembro de 1976, na comunidade de São José em Rio Branco, pelas mãos de Padre Matias Stein. Sua maturidade cristã, através do Sacramento da Crisma, foi celebrada na Paróquia Senhor Jesus em Guaramirim pela imposição de Dom Gregório Warmeling. À partir de então. Começa a frequentar o Clube Vocacional.
Quando completou 16 anos, ingressou no Seminário Menor Divino Espírito Santo, em Joinville, onde cursou o ensino médio iniciando sua caminhada ao sacerdócio. Três anos depois, em 1986, ingressa na Faculdade de Filosofia, na FEBE, em Brusque. Durante esse tempo, realizou seus trabalhos pastorais na Paróquia Santa Teresinha, na Escola Agrícola, em Blumenau. Em 1989 ingressou no Instituto Teológico de Santa Catarina (ITESC), em Florianópolis, onde cursou a Faculdade de Teologia, durante este período, seus trabalhos pastorais foram realizados na Paróquia São Pedro de Alcântara, em Guamiranga, distrito de Guaramirim e seu diaconato foi celebrado no dia 22 de dezembro de 1991, na mesma comunidade, sendo ordenado pelas mãos de Dom Gregório.
No ano seguinte, ao 11 de outubro de 1992, Dom Gregório concretiza toda sua caminhada, celebrando o sacramento do sacerdócio de Padre João Bachmann, na Paróquia Senhor Bom Jesus e sua 1ª Missa foi celebrada no dia 18 de outubro de 1992, na Capela São José de Rio Branco, Guaramirim.
Desde então, como sacerdote, Padre foi reitor do Seminário Menor de Joinville, em 1993 – 1994 e também vigário da Paróquia Sagrado Coração de Jesus em Piraberaba, Joinville, no mesmo ano.
Em 12 de fevereiro de 1995, toma posse como vigário paroquial na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, na Itoupava Norte, Blumenau, onde seus principais trabalhos pastorais foram com jovens, com seus programas de rádio, como orientador espiritual. Na Pastoral Carcerária desde a Páscoa de 1995 como coordenador e orientador visita os presos. Fundou o Albergue Bom Pastor em Blumenau, onde serve mais de 200 almoços diários aos pobres e mais necessitados.
Trabalhou na Paróquia Imaculada Conceição, Vila Nova, Blumenau, onde prestou seus serviços pastorais. Em junho de 2001 retornou ao Santuário Nossa Senhora Aparecida como Pároco e Reitor daquela comunidade. Em Janeiro de 2008 foi transferido para Catedral São Paulo Apóstolo, como pároco da Catedral até 2018.
No dia 08 de dezembro de 2018, Pe. João Bachmann toma posse como pároco da Paróquia Santa Inês até os dias de hoje.
As escrituras são a palavra de Deus em linguagem humana. Por isso a Bíblia é sustentáculo da Igreja, alimento da alma, fonte da vida espiritual, luz para a mente, força para a vontade. Todos nós precisamos nos apegar às Escrituras mediante assídua leitura orante, estudo cuidadoso, pois a Deus escutamos quando lemos suas palavras. A Igreja venerou as divinas Escrituras da mesma forma que o próprio corpo do Senhor, para que o mundo inteiro, ouvindo a palavra, acredite; acreditando, espere; esperando, ame.
Por que temos muita gente batizada e até consagrada que vive longe do Evangelho, Discípulo é quem segue Jesus, vive a vida de Jesus, da primado ao Evangelho. Quantos de nós somos cristãos, católicos, batizados, mas vivemos como pagãos. A Igreja quer nos apontar a Bíblia, a palavra de Deus, como prioridade pastoral, como opção de vida. Em grande parte, somos analfabetos bíblicos.
Que podemos esperar de uma religião ou uma igreja fraca em Bíblia e sem a palavra de Deus? Nosso presente e futuro é mergulhar na Bíblia, com a leitura orante, os círculos bíblicos, ou cursos de formação bíblica chegaremos ao “catolicismo bíblico”, verdadeira primavera da Igreja. Sem o discipulado vivemos apenas um verniz cristão, quando precisamos é da raiz do Evangelho. Avançamos para as aguas mas profundas.
Por que missionários? Se a Igreja não for missionária, ela é inútil. A missão é para que os pais ensinem religião aos filhos, a Igreja visita escolas e universidades, catequistas formam os catequizandos novos missionários. Toda hora é hora de missão, todo ambiente é lugar de missão, todo movimento eclesial é força de missão.
A Bíblia deve ser a alma da evangelização, da missão, da teologia, da catequese. Precisamos de um contato intimo com as escrituras mediante a leitura orante e o estudo, afim de que ninguém se torne “pregador vão” da palavra de Deus por fora, por não tê-la ouvido de dentro. “Deus, com seu amor, perfura com setas o nosso coração e crava suas palavras em nossas entranhas” (Sto Agostinho). Diz ainda Santo Agostinho: “Os santos escritos têm sabor de mel e são mais luminosos que a luz”. Por isso que o Concílio Vaticano II pede que os fieis se “apeguem ao texto sagrado” (D.V. 25), pois falamos com Deus quando rezamos, a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos.
Da palavra de Deus deve brotar em nós um novo impulso espiritual, um novo catolicismo. Que a Igreja “ouça piamente, guarde santamente e explique fielmente a palavra de Deus”, prescreve o Concílio Vaticano II.
2018: Pe. João Bachmann (atual).
2014: Pe. Marcelo Martendal.
2008: Pe. Lauro Nunes.
2004: Pe. Darci Luiz Oldra.
1997: Pe. Carlos Adolfo Kiesewetter.
1978: Pe. José Bessone.
1970: Pe. Helmuth Berkenbrock, passando a partir de então a ser atendida pelos Padres Diocesanos.
1968: Frei Joaquim Orthe Frei Fabiano Gazdziski.
1963: Frei Meinolfo.
1956: Frei DemétrioStephan.
1949: Frei João Crisóstomo (temporariamente) e Frei Luciano Wagner (Definitivo).
1948: Pe. Aloísio Orszulik.
1947: Pe. Frei Joaquim.
1946: Pe. Aldolino Gesser.